sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tapete de boas vindas

Outro dia, revirando os guardados, um retalho de juta emborrachada que andava cabisbaixo, em meios a outros infelizes e inutilizáveis semelhantes, me olhou e com um olhar carente me seduziu.
"Tadinho" ele já estava até amarelado.
Aí, tentada, dei a ele uma VIDA MAIS DIGNA!
É bem verdade que não será tão digna assim, afinal irá limpar os pés na porta de entrada.
Mas, como compensação ele não será apenas um mero tapete, será um TAPETE MENSAGEIRO!

Vi algumas inspirações dando uma espiadinha por aí, veja aqui!

Beijos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

''Navegar é preciso"

Fascinada pelos mistérios do mar, trouxe para o banheiro as cores vermelha, azul e branca do estilo náutico.
Pintei este jogo no tecido emborrachado com motivos de barco, farol, boia salva-vidas, âncora e listras.



"Ô, marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Ô, quem te ensinou a nadar
Marinheiro só
Ou foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar"
              Caetano Veloso


Beijos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Gola de tricô com babados

Amei estes meus trabalhos, então divido com vocês.




A receita é daqui.

Beijos e curtam o friozinho!

Prancheta forrada com tecido

Inspirada no vídeo da Ane Matos, fiz um mimo para minha cozinha.


Sabe como é né, com a idade e pouca mémoria disponível no HD, toda forma de aumentar a memória externa é muito bem-vinda!
Lembro-me do meu filho, quando menorzinho, ele dizia àqueles que esqueciam de algo: "Você tem que ir na loja e comprar um cérebro novo! O seu já tá muito velho."
Criança tem solução pra tudo.
 


Beijos e muita inspiração pra vocês também.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bolo de banana com cobertura de chocolate, hummm!!!

Fazer um agradinho para quem a gente ama é muito bom!
Minha prole ama bolo (puxaram a mãe, rsrs).
Então, para o lanche de hoje fiz bolo de banana com cobertura de chocolate.

Para quem quer fazer um carinho também, segue a receita:

Ingredientes:
4 ovos
5 bananas nanicas
1/2 xícara de chá de óleo
3 1/2 xícaras de chá de farinha de rosca
3 xícaras de chá de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó

Bata os ovos, as bananas e o óleo no liquidificador. A esta mistura adicione a farinha de rosca, o açúcar, o fermento e mexa bem.
Leve ao forno moderado, em forma untada e enfarinhada, de preferência com buraco central. Depois de assado e ainda quente, cubra com a cobertura de chocolate.

Para a cobertura de chocolate:
Misture os seguintes ingredientes: 8 colheres de açúcar, 2 colheres de achocolatado, 2 colheres de manteiga e 2 colheres de leite fervendo.

Delícia!
Sirva e receba os elogios!!!

Beijos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Antes que eles cresçam

Arrumando as gavetas e mexendo nos papéis guardados, achei uma mensagem dada numa destas reuniões de pais. Como intrometida que sou, aí vai como um conselho para reflexão. Leia-o e faça alguma coisa a mais, antes que seja tarde!



Quanto à autoria desconheço, mas de qualquer maneira é de alguém que merece todo o crédito.

"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar fraldas daquela criatura. Por quê? Eles estão dizendo o que você pensa, mas ainda não disse para ninguém!

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.

(...)

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim, até mordidinhas no estofado!

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que nos resta ficar de longe torcendo e orando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que as conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam. Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."